A vaga a ser deixada por Marco Aurélio Mello, que se aposenta no próximo dia 12 após 31 anos de atividades no Supremo Tribunal Federal (STF), pode ser preenchida pelo então ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça. A indicação é feita pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Marco, em seu discurso de despedida da corte, reforçou apoio para escolha de Mendonça para a cadeira. “E a presença, hoje, com palavras muito amáveis, do doutor André Mendonça, que tem a minha torcida para substituir-me no Supremo”, falou o ministro em sessão solene na última sexta-feira (1).

As declarações de Bolsonaro sobre indicação também apontam para o chefe da AGU. O presidente afirmou que queria um ministro “terrivelmente evangélico” para a vaga. Mendonça, que foi Ministro da Justiça, é pastor da Igreja Presbiteriana. Essa será a segunda indicação de ministro do STF durante seu primeiro mandato, o primeiro foi Kassio Nunes, que substituiu Celso de Mello, em novembro do ano passado.

Para a CNN, nesta segunda (5), o ministro da AGU desconversou sobre suposições. “Não tem expectativa não. Sem expectativa. Não perguntei a ele [Bolsonaro]. É uma decisão dele. No tempo dele, ele vai tomar a decisão e a melhor decisão que ele entender”, afirmou à reportagem. Apesar da torcida para a vaga, outro postulante com chances é o Procurador-Geral da República, Augusto Aras.

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