Política
Governador do Ceará defende quarentena para policial que entrar na política
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), avaliou que o motim policial no estado deve abrir as discussões sobre “a mistura de polícia e política”. As informações foram publicadas pela coluna de Mônica Bergamo, no jornal Folha de São Paulo, nesta terça-feira (3).
“O Congresso precisa discutir isso. É preciso debater, por exemplo, a necessidade de uma quarentena”, afirmou ele à coluna. “A partidarização foi ruim para a polícia. Os interesses de alguns policiais passaram a ser eleitorais e geraram esses movimentos ilegais, esses motins.”
Atualmente, policiais militares e civis podem, por exemplo, ter filiação partidária e concorrer às eleições sem deixar a carreira —ao contrário do que ocorre com juízes, procuradores e militares das Forças Armadas.
Segundo a publicação, o assunto preocupa também os militares. O general e vice-presidente Hamilton Mourão disse em uma palestra em Santa Catarina que “a partir do momento em que uma instituição que se diz militar tem associação de cabo e soldado, de capitães, de oficiais superiores, a coisa fica complicada”.
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