Brasil


Após protestos, Amazon suspende venda de livro com fotos de crianças nuas


Publicado 16 de junho de 2020 às 16:43     Por Larissa Barros     Foto Reprodução

A empresa Amazon foi criticada e questionada nas redes sociais por vender um livro acusado de incentivar a pornografia infantil. A informação foi divulgada pelo Uol, nesta terça-feira (16).

O livro “Anjos Proibidos”, do fotógrafo Fábio Cabral, foi lançado em 1991. Na obra, ele retrata crianças e adolescentes com idades entre 10 e 17 anos, seminuas. Segundo a reportagem, a produção fotográfica fez com que Fábio fosse indiciado por incentivo à pornografia infantil.

O caso foi comentado por internautas que fizeram uma campanha no Twitter por meio da hashtag #SeExplicaAmazon. Após a polêmica, a empresa retirou o livro do site e se manifestou em uma publicação no Twitter. “A Amazon agradece pelo alerta. Suspendemos o produto assim que fomos informados, e estamos investigando”, escreveu.

De acordo com a reportagem, em 1995, Fábio Cabral falou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, que o objetivo do fotolivro não era escandalizar, mas demonstrar que “a sensualidade da mulher começa a se revelar na adolescência”.



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