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Brasil está atrasado na corrida por Inteligência Artificial, diz site


Publicado 01 de setembro de 2020 às 07:15     Por Peu Moraes     Foto Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Brasil está atrasado em relação a outros países, tanto na área da pesquisa quanto na das aplicações práticas e do mercado envolvendo a Inteligência Artificial (IA). As informações foram publicadas pela Agência Brasil, nesta terça-feira (01). O segmento vem ganhando força como tecnologia já bastante utilizada no presente e com potencial de transformar atividades produtivas e do cotidiano no futuro próximo.

A IA é considerada por especialistas e na economia não somente como um segmento com grande potencial econômico, mas também como um elemento gerador de receitas em diversos segmentos produtivos. Neste sentido, seu desenvolvimento não está relacionado apenas a um setor de tecnologia de ponta, mas a um elemento base da chamada transformação digital, que já atinge agricultura, indústria, finanças e atividades cotidianas.

Reconhecendo essa importância, Estados Unidos e China travam uma disputa pela liderança global. Os Estados Unidos são o lar das maiores empresas de tecnologia do mundo, como Amazon, Google, Microsoft, Apple, Facebook e IBM. Mas os rivais asiáticos vêm galgando postos nos rankings com grandes conglomerados digitais. Em seu plano para o tema, a meta é igualar os americanos até este ano.

Na lista das 100 maiores empresas de 2019 da consultoria Price Waterhouse Coopers, as quatro primeiras são companhias de tecnologia estadunidenses: Microsoft, Apple, Amazon e Alphabet (Google), com o Facebook em 6º. Mas no ranking das 10 primeiras, já aparecem duas concorrentes chinesas, Alibaba e Tencent. A primeira é um megagrupo de comércio eletrônico com atuação global. Já a segunda possui algumas das maiores redes sociais do planeta, como QQ e WeChat.

O Brasil não possui firmas de tecnologia no ranking, aparecendo apenas com a Petrobras na 97a posição. Entretanto, o Brasil ficou em terceiro na criação de “unicórnios”, empresas com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão, atrás apenas de EUA e China e empatado com Alemanha. Como base de comparação, os americanos criaram 78 unicórnios em 2019, enquanto os asiáticos tiveram 22 companhias nessa condição no ano passado.



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