Política


Caminhoneiros iniciam greve esta segunda-feira (1º), mas paralisação não é consenso, diz site


Publicado 01 de fevereiro de 2021 às 08:43     Por Fernanda Sales     Foto Divulgação / CNTA

Mesmo com greve marcada para iniciar nesta segunda-feira (1º) em todo o país por tempo indeterminado, a adesão dos caminhoneiros e entidades à paralisação, ainda não é consenso, e o tamanho do apoio ao movimento ainda é incerto. As informações são do Uol.

Segundo a publicação, as principais entidades à frente da convocação são a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL), a Associação Nacional de Transporte no Brasil (ANTB), e o Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC).

Já algumas entidades são contra a manifestação, inclusive algumas que participaram da greve de 2018, como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos (Abrava).

A orientação das entidades que organizam a paralização é que os caminhoneiros e apoiadores fiquem parados em casa, por causa da pandemia do novo coronavírus. A instrução está no ofício que a CNTRC enviou ao governo e autoridades na sexta-feira (29) notificando sobre a greve. O Conselho diz ser formado por 26 entidades da categoria, entre sindicatos, associações e cooperativas representativas dos transportadores rodoviários de cargas, congregando 40 mil caminhoneiros. Já CNTTL afirma que há 800 mil caminhoneiros em sua base e que a greve tem apoio de outras 13 entidades representativas da categoria.

De acordo com a reportagem, uma liminar concedida pela Justiça Federal do Rio no sábado (30) proíbe os caminhoneiros em greve de bloquear, mesmo que parcialmente, a rodovia BR-101, que margeia o litoral do país, no estado, desde Paraty, no litoral sul, a Campos, no litoral norte. Já o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liminar na sexta-feira (29) proibindo bloqueios da Rodovia Presidente Dutra, trecho da BR-116 que liga São Paulo ao Rio.

Os caminhoneiros reclamam da alta do preço de combustíveis e são contra a política da Petrobras, baseada na paridade com os preços internacionais.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um apelo no sábado (30) para que os caminhoneiros não entrem em greve. “Fiz apelo aos caminhoneiros. Sabemos dos problemas deles. Se tivesse condições, zeraria PIS/Cofins óleo diesel, que está em R$ 0,33, mas vamos tentar zerar pelo menos, mas não é fácil”, disse o presidente.

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