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Governo questiona condições de aliança de vacina, mas deve aderir ao projeto, diz colunista


Publicado 30 de agosto de 2020 às 18:40     Por Fernanda Souto     Foto Valter Campanato/ Agência Brasil

O governo brasileiro deverá informar à Organização Mundial da Saúde (OMS) se participará da aliança mundial de vacinas para enfrentar o novo coronavírus, até esta segunda-feira (31). O objetivo da aliança é realizar o maior projeto de vacinação em curto prazo para frear a pandemia. As informações foram divulgadas pelo colunista Jamil Chade, do portal Uol, neste domingo (30).

Segundo o colunista, em Brasília tem se questionado as condições impostas, principalmente devido à exigência de pagamentos sem a garantia da participação do governo nas decisões da aliança. Sem os esclarecimentos sobre estas questões, o envolvimento do Brasil poderá ser reduzido.

A OMS estabeleceu um preço de US$ 10 por dose, cerca de R$ 55. O previsto é para ter imunização será preciso haver duas doses da vacina. De acordo com a aliança, cerca de 90 países mais pobres do mundo receberão o produto gratuitamente. O Brasil, no entanto, é considerado como uma economia de renda média e terá de pagar para ter acesso à vacina.

A previsão do governo é de que uma carta será entregue com a confirmação, na qual terá fará uma estimativa do percentual da população que será vacinada. A aliança permite que governos busquem a imunização para uma proporção da população que vai de 10% a 50%.



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