O sindicato que representa os servidores do Banco Central (Sinal) começou um movimento para entregar cargos de chefia, nesta segunda-feira (3). Em nota, a entidade afirmou que uma lista será elaborada nos próximos dias com os nomes de quem aderiu ao movimento. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de São Paulo.

De acordo com a publicação, a motivação é o reajuste salarial que os servidores pedem depois que o Congresso aprovou a previsão de reposição apenas para os policiais federais no Orçamento de 2022, com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o Sinal, a autoridade monetária tem cerca de 500 posições comissionadas.

A entidade afirmou que os servidores que chegarem a substituir os comissionados também serão convidados a aderir ao movimento, abrindo mão de cobrir os titulares. Além disso, o Sinal também comunicou a adesão dos trabalhadores do Banco Central à paralisação dos servidores federais de diversos órgãos, marcada para o dia 18 de janeiro. A paralisação é organizada pelo Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).