Saúde


Mesmo com proibição, comerciantes continuam vendendo fogos de artifícios em Aracaju


Publicado 24 de junho de 2020 às 11:42     Por Roberta Cesar     Foto Felipe Goettenauer / Prefeitura de Aracaju

Mesmo com a proibição da venda de fogos de artifícios e fogueiras neste período junino por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), alguns comerciantes continuam tentando vender os objetos em Aracaju.

A prefeitura fiscalizou, nesta terça-feira (23), locais que vendiam fogos de artifícios nos anos anteriores para tentar evitar a comercialização dos mesmos. “Algumas pessoas ainda insistem na venda dos fogos, por isso as ações de fiscalização continuam na capital durante todo este período junino”, destacou o presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Luiz Roberto Dantas.

A ação atende ao decreto municipal que recomenda que a população não acenda fogueiras e nem solte fogos de artifício durante o ciclo junino por causa da pandemia. As equipes da prefeitura e do Governo de Sergipe estiveram em locais tradicionais para a venda destes produtos, a exemplo das proximidades da praça Dr. Ranulfo Prata (Cruz Vermelha) e o entorno da Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa), ambos no bairro Getúlio Vargas, além da região dos mercados centrais.

Ainda de acordo com o presidente, os comerciantes do segmento foram avisados com antecedência que a prefeitura de Aracaju e Corpo de Bombeiros não tinham autorizado a comercialização de fogueiras e fogos de artifício neste período.

A recomendação da administração municipal para não acender fogueiras e nem fogos é baseada no possível agravamento no quadro dos pacientes com doenças respiratórias, principalmente a covid-19.

“Por isso, para resguardar a vida e a saúde das pessoas, bem como evitar a superlotação dos leitos dos hospitais, sejam eles de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] ou clínicos, estamos realizando uma verdadeira força-tarefa junto à população e comerciantes. É um São João diferente, se não fosse isso as pessoas estariam liberadas para comercializar. Reconhecemos que isso faz parte da nossa identidade cultural, mas agora é uma questão de saúde pública”, frisou Luiz Roberto.



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