Saúde


Prefeitura cria central para administrar leitos exclusivos para covid-19 em Aracaju


Publicado 29 de abril de 2020 às 06:57     Por Dhenef Andrade     Foto Divulgação / Prefeitura de Aracaju

Os leitos exclusivos para atendimento a pacientes diagnosticados com covid-19 em Aracaju passaram a ser administrados, a partir desta semana, pela Central de Regulação de Leitos, órgão criado pela prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). De acordo com a pasta, a central realizou a primeira transferência, nesta segunda-feira (27), de um paciente do Hospital Fernando Franco, no bairro Farolândia, Zona Sul da capital, para um dos 20 leitos contratados no Hospital São José, localizado no bairro Santo Antônio, região Central de Aracaju.

A secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, explica que a criação da central irá auxiliar a prefeitura a ter uma visão geral do que o sistema público de saúde que a capital dispõe. “A partir das solicitações, o médico regulador visualizará os casos de acordo com o nível de prioridade e terá condições de direcionar de forma mais precisa o paciente de acordo com o leito, e esse sistema funcionará tanto para os leitos já disponíveis, quanto para os que estão sendo montados no hospital de campanha”.

Atualmente, o paciente com sintomas de síndrome gripal ou que se configura como um caso suspeito de covid-19 tem duas portas de acesso: através das oito Unidades Básicas de Saúde de referência, ou por meio dos serviços de urgência, pelo Hospital Fernando Franco, no bairro Farolândia, na Zona Sul de Aracaju, ou na Unidade de Pronto Atendimento Nestor Piva, no bairro Dezoito do Forte, Zona Norte da capital.

A partir do momento que pessoas com sintomatologia suspeita ou confirmada de covid-19 precisarem de internamento nesses locais, o médico da unidade hospitalar irá solicitar a vaga, conforme orienta a coordenadora da Regulação de Leitos de Aracaju, Talita Siqueira. “Quando o médico da unidade faz a solicitação, esse pedido chega na Central através do Sistema IDS, e o médico regulador vai avaliar, classificar a prioridade, ver qual o perfil desse paciente e para qual unidade de retaguarda ele vai”, afirma.

Para os pacientes que necessitarem de internação em leitos de enfermaria ou ainda casos com quadro de saúde mais estável, o transporte do paciente será realizado pela ambulância disponibilizada pela própria Secretaria Municipal da Saúde. “Se for um caso mais grave, que precise de uma ambulância avançada com equipe completa de médico, enfermeiro, técnico e condutor, já é com o SAMU, visto que são pacientes mais críticos”, ressalta Talita Siqueira.

Até o momento, dos leitos estruturados em Aracaju, estão em funcionamento os sete leitos da UPA Fernando Franco, 20 leitos contratados no Hospital São José, 20 leitos no prédio do Centro de Apoio Psicossocial (Caps) Jael Patrício de Lima e os 30 leitos no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), sendo 14 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 16 de enfermaria de retaguarda. Ainda estão previstos sete leitos na UPA Nestor Piva e mais 152 leitos que funcionarão no Centro de Atendimento Provisório, o hospital de campanha.



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