Política


Presidentes da Deso e do Banese são convocados para prestar esclarecimentos na Alese


Publicado 15 de maio de 2020 às 16:02     Por Larissa Barros     Foto Jadilson Simões / Alese

Os presidentes da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) e do Banco do Estado de Sergipe (Banese) foram convocados para prestar esclarecimento na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), nesta sexta-feira (15). A solicitação foi feita pelo deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania).

De acordo com o parlamentar, o diretor-presidente da Deso, Carlos Fernandes de Melo, foi chamado para esclarecer o motivo das constantes faltas de água que estão acontecendo nos municípios sergipanos após a Casa receber várias reclamações sobre a suspensão do abastecimento pelo interior do estado.

“Já fizemos essa cobrança ao Governo, sobre os problemas que os sergipanos estão enfrentando por causa da falta de água em um momento em que ela é essencial. Como não tivemos respostas, resolvemos convocar o presidente da Deso para explicar o motivo”, disse o parlamentar.

Além disso, segundo o deputado, o presidente da Deso também terá que explicar o aumento nos valores das faturas do mês de abril.

“Muitos sergipanos reclamaram dos valores absurdos que foram cobrados em abril. Inclusive, o MP entrou com uma ação civil pública por isso”, afirmou o deputado.

Já o presidente do Banese, Fernando Mota, foi convocado para dar explicações sobre quais empresas sergipanas foram beneficiadas com a linha de crédito no valor de até R$ 500 milhões que foi disponibilizada pelo banco por causa da crise provocada pelo novo coronavírus (covid-19).

“Em virtude da covid19, o Banese liberou crédito para as pequenas, micros e grandes empresas e trabalhadores informais de Sergipe. Precisamos saber quem foi beneficiado com este dinheiro. Sabemos que o momento é delicado, mas não podemos abrir mão da transparência”, disse Georgeo Passos.

Segundo o deputado estadual, o presidente do banco também precisará esclarecer a questão dos novos contratos de empréstimos que o banco está fazendo com os servidores estaduais, pois ao invés de ser uma prorrogação dos vencimentos dos contratos por 90 dias foi feito uma nova contratação de empréstimos com juros altíssimos.



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