A baixa adesão à vacinação durante o período de repescagem para pessoas com 18 anos ou mais em Aracaju, que até esta quinta-feira (26) tinha atingido apenas 26,86% da meta, pouco mais de 24 mil pessoas de 90 mil esperadas, jogou luz sobre quais outras estratégias são possíveis para aumentar a busca pela imunização.

Como alternativa, cidades brasileiras já colocam em prática o chamado ‘passaporte da vacina’, que torna obrigatória a apresentação do comprovante de vacinação para acessar espaços públicos.

O Ajunews, nesta sexta-feira (27), buscou o Governo de Sergipe, a Secretaria de Saúde (SES) e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aracaju, onde se concentra o maior número de vacinados do estado, para saber se o assunto já é debatido.

Por meio da assessoria, a SMS afirmou que conversas a respeito da temática ainda não iniciaram. Já o superintendente especial de Comunicação do governo Belivaldo Chagas (PSD), Givaldo Ricardo Freitas, afirmou que “por enquanto, o que há são estudos”. A SES não respondeu o questionamento até o fechamento desta matéria.

No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PSD), decretou que determina que o acesso a locais de visitação turística, como museus, galerias, aquários, parques de diversões, e drive-in, bem como a convenções e feiras comerciais, ficará restrito a quem apresentar o documento. Medida começa a valer em 1º de setembro.

De forma semelhante, São Paulo também seguirá o mesmo esquema. O prefeito, Ricardo Nunes (MDB), anunciou que a população vai precisar do “passaporte da vacina” para entrar em eventos, shoppings, restaurantes e outros estabelecimentos.

Em Sergipe, mais de 1,3 milhão, aproximadamente 53% da população, já tomou a primeira dose da vacina. Em ritmo mais lento, 466.482 pessoas terminaram o esquema de imunização. Outros 39.485 tomaram a dose única do imunizante.

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