Coronavírus
Com 108,3 milhões de doses a prioritários, governo envia plano de imunização contra covid-19 ao STF
O governo federal entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (12) o plano nacional de imunização contra a covid-19 assinado pelo Ministério da Saúde. O documento foi entregue pelo advogado-geral da União, José Levi, é dividido em 10 eixos, como vacinas, orçamento para vacinações e comunicação.
O “Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19” prevê 108,3 milhões de doses das vacinas para grupos prioritários. No documento, o Brasil “garantiu” 300 milhões de doses. São três acordos: 100,4 milhões de doses até julho e 30 milhões no segundo semestre com a Fiocruz/Astrazeneca; 42,5 milhões com a Covax; e 70 milhões em negociação com a Pfizer.
Em relação aos grupos prioritários, são quatro fases. A primeira envolve trabalhadores da saúde, com 5.886.718 pessoas; depois as pessoas a partir de 80 anos, que são 4.266.553; pessoas entre 75 e 79 anos, que são 3.480.532; 198.249 para pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; e por fim, 2.410.348 para indígenas. Contando os 5% de perda e que são duas doses por pessoa, são estimadas 29.909.040 doses.
Na segunda fase, são 5.174.382 de doses para pessoas de 70 a 74 anos; 7.081.676 de doses para pessoas com 65 a 69 anos; e 9.091.902 doses para pessoas de 60 a 64 anos. Nesta, são estimadas 44.830.716 doses.
A terceira fase envolve 12.661.921 doses para pessoas com comorbidades, com um total (já contando as perdas) de 26.590.034 doses. Por fim, na quarta fase, são 2.344.373 doses para professores; 850.496 doses para profissionais das forças de segurança e salvamento; e 144 doses para funcionários do sistema prisional. Ao total, são estimadas 7.012.572 doses nesta última fase.
A logística envolve o recebimento, armazenamento, envio e distribuições de insumos para vacinação. O governo tem um complexo central em Guarulhos (SP), e três sedes em Brasília (DF), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ). A frota, segundo o Ministério da Saúde, tem 150 veículos com refrigeração. Acordos com companhias aéreas também estão sendo feitos.
O ministro do STF Ricardo Lewandowski determinou “ampla publicidade para melhor exame” das ações do governo. Além disso, ele pediu que o plano seja encaminhado ao Congresso Nacional para melhor análise.
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