O Cartão Mais Inclusão (CMais), sancionado pelo governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), na última quinta-feira (26), não terá novos cadastros, segundo a Secretaria de Estado da Inclusão e Assistência Social (Seias). De acordo com a pasta, os beneficiários serão extraídos da base de janeiro de 2020 do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e, não será necessário que população se dirija aos Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) ou à sede da SEIAS para se inscrever.

O novo programa de transferência de renda, de caráter emergencial, tem por objetivo auxiliar as famílias sergipanas em situação de extrema pobreza durante a pandemia do coronavírus, e será voltado para prestar auxílio aos beneficiários na aquisição de gêneros alimentícios na rede credenciada.

Terão direito ao CMais a pessoa que estiver na faixa da extrema pobreza, com renda de até R$ 89, e estiver na base de janeiro de 2020 do CadÚnico, além de não receber nenhum dos outros benefícios concedidos pelo governo estadual, como o Programa Mão Amiga ou Aluguel Social. A estimativa é de que 36 mil famílias sejam beneficiadas.

Segundo a secretária da Seias, Lêda Lúcia Couto, equipes trabalham para indentificar beneficiários através do cruzamento dos critérios estabelecidos. “Quando essa etapa for concluída, a listagem será encaminhada ao Banese, que é quem vai realizar os pagamentos através do cartão, e as gestões municipais nos auxiliarão no contato a esses beneficiários. Todos serão informados no tempo oportuno. Estamos trabalhando para operacionalizar o programa o mais rapidamente possível. É a determinação do governador Belivaldo Chagas e da vice-governadora Eliane Aquino”, explica.

Ainda de acordo com Lêda Lúcia informou que serão priorizadas as famílias que não possuem nenhum benefício social. “Não há nada que impeça uma pessoa que tem o Bolsa Família, por exemplo, de estar entre os beneficiários do CMAIS, desde que ela se enquadre nos 3 critérios que já mencionamos. Contudo, todos hão de convir que necessitam mais aqueles que ainda não têm acesso a benefício algum. Quando todas elas pessoas estiverem selecionadas, aí sim passaremos às pessoas que também se enquadram no nosso público-alvo, mas já possuem algum benefício, dentro do limite orçamentário que possuímos para o programa”, explicou Lêda.