O governo de Sergipe prepara uma nova ação para ingressar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) em que solicita a suspensão de dívidas públicas junto à Caixa Econômica Federal, ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O STF já havia autorizado, no dia 7 de abril, a suspensão da dívida do estado junto à União, pelo prazo de 180 dias, mas o governo argumenta que a economia gerada por essa medida não representa a maior parcela da dívida pública do estado.

As suspensões ajudariam o estado para que recursos sejam aplicados em ações de prevenção, contenção, combate e mitigação à pandemia do novo coronavírus (covid-19).O líder do governo na Assembleia Legislativa (Alese), Zezinho Sobral (MDB), explica que como a dívida com a União, em especial com Tesouro, é pequena, sua suspensão não tem um efeito muito expressivo nas contas.

“Tudo será importante para o caixa do governo, mas esse valor que não representa a grande parcela da dívida pública do Estado de Sergipe, que se deve, a organismos que não são do Tesouro Nacional. Se nós conseguimos a suspensão das dívidas junto à Caixa Econômica, ao Banco do Brasil e ao BNDES, que são organismos financeiros estatais, aí sim nós teremos também uma grande e valorosa contribuição”, declarou.

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