Com o encerramento do contrato da vacina contra covid-19, Coronavac, previsto para outubro, o Ministério da Saúde não deseja adquirir novos lotes do imunizante. As informações foram publicadas pelo site Metrópoles, neste domingo (3).

“A Coronavac ainda está com o registro emergencial pela Anvisa. Assim, compras futuras (dentro do planejamento do próximo ano) não mais se justificam legalmente por órgão público nessa situação”, argumentou um integrante do órgão federal à reportagem.

Apresentam-se como argumentos: a inexistência de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em adolescentes; as normas técnicas não recomendam a aplicação da fórmula desenvolvida entre o laboratório Sinovac e o Instituto Butantan (dose de reforço); Além disso, que 100% da população acima de 18 anos recebeu a primeira dose e há vacinas suficientes para garantir a segunda imunização.

“Como o sistema não identifica essa informação, estamos fazendo um levantamento, junto aos municípios, para ver se há ainda pessoas nessa faixa etária que precisam iniciar o esquema vacinal. [E para isso] Poderíamos enviar as doses que temos em nosso estoque de Coronavac”, afirmou.

Na última semana, o Instituto Butantan anunciou a venda de doses da vacina Coronavac a cinco estados. No entanto, o governo federal destacou que o acordo com o laboratório garante exclusividade total até o fim do contrato.