O ex-presidente Michel Temer (MDB), que assumiu após o impedimento de Dilma Rousseff (PT), avalia que o melhor é evitar impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), segundo coluna do jornal Estadão. Para Temer o processo é “extremamente traumático”.

“Eu acho que impeachment é sempre uma coisa extremamente traumática. Eu vivi esse momento do impeachment da sra ex-presidente (Dilma Rousseff) e sei do trauma que isso cria. Acho que se puder evitar, tanto melhor. Nós devemos deixar é que o povo decida”, disse.

Após deixar a presidência, ele virou alvo de sete ações na Justiça e chegou a ser preso por uma delas em 2019. No emblemático caso da gravação de Joesley Batista, acabou absolvido na primeira instância. O ex-presidente elogiou medidas tomadas até aqui por Bolsonaro na crise do novo coronavírus (covid-19).

“Acho que hoje ele (Jair Bolsonaro) deu um grande passo. Essa história de liberar R$ 40 bilhões para pagar empréstimos, com juros reduzíssemos, para as empresas pagarem os empregados. Eu vi que atinge mais de 12 milhões de pessoas, né. E também uma verba para pagar autônomos. É quase uma economia de guerra”, ressaltou.