Após denúncia de que empresários de Belo Horizonte, em Minas Gerais, terem sido vacinados contra o novo coronavírus (covid-19), um laudo divulgado nesta quinta-feira (1º) pela Polícia Federal (PF) aponta que parte do material usado é composto de soro fisiológico. A análise aconteceu após uma falsa enfermeira ser presa por suspeita de aplicar as doses.

Os resultados dos exames são compatíveis com a descrição contida no rótulo do produto, ou seja, que o mesmo se trata de produto farmacêutico denominado soro fisiológico (solução cloreto de sódio)”, diz o documento obtido pela Rede Globo.

Segundo a PF, a mulher teria vacinado por volta de 57 pessoas em uma garagem da família Lessa, donos de empresas de transporte da região Metropolitana de Belo Horizonte. Os empresários Robson e Rômulo Lessa confessaram a organização do esquema de imunização.

Segundo as denúncias, cada dose da vacina custou R$600 e segunda aplicação estava previsto para acontecer em 30 dias. A marca do imunizante teria sido a Pfizer. Confirmada a vacinação fora do Programa Nacional de Imunização (PNI), os envolvidos serão processados criminalmente podem ser acusados de contrabando, descaminho e de uso e importação de medicamento farmacêutico sem registro.

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