Cidades


Eventos carnavalescos estão proibidos em Sergipe, diz Belivaldo Chagas


Publicado 21 de janeiro de 2021 às 18:17     Por Roberta Cesar     Foto Divulgação

Os eventos carnavalescos estarão proibidos este ano em Sergipe. A decisão foi comunicada pelo governador do Estado, Belivaldo Chagas (PSD), após uma reunião com o Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais (Ctcae), nesta quinta-feira (21), para avaliar o cenário epidemiológico dos últimos 14 dias e a projeção para as próximas semanas em Sergipe. De acordo com Belivaldo, na próxima sexta-feira (29) será anunciado um decreto que proibirá eventos carnavalescos em Sergipe em razão da pandemia de covid-19.

“Será um decreto forte no sentido de coibir de todas as formas possíveis e imagináveis, dentro daquilo que estiver ao alcance do Governo do Estado, qualquer evento que tenha a possibilidade de ser caracterizado como evento carnavalesco, digamos assim. Vamos ter uma força tarefa com o objetivo de coibir qualquer ato deste tipo”, frisou. De acordo com Belivaldo, ainda não há uma posição sobre se o carnaval será feriado ou ponto facultativo. O decreto anunciado na próxima sexta esclarecerá a decisão.

O governador destacou que nos últimos 14 dias houve uma pequena redução de casos positivos em Sergipe, embora as testagens tenham sido aumentadas. Belivaldo afirmou que foi observado um aumento de casos novos em Aracaju e na Grande Aracaju correspondente a quase 70%, sendo 52% somente na capital sergipana.

Segundo o levantamento, também foi observada uma pequena queda no número de internações nas Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermarias. No entanto, a maior diminuição aconteceu na na rede de saúde pública em relação à rede privada.

Ainda de acordo com Belivado, os dados mostraram que os óbitos estão com uma média alta. Na última reunião com o comitê, foi projetado o número de 270, 280 mortes até o fim de janeiro. No entanto, até esta quarta (20), o estado já registrou 201 mortes, isso representa 11 óbitos em média por dia. Conforme estimado pelo Governo, se as mortes se manterem com essa média, esse número chega a 300 óbitos no mês de janeiro.



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