A empresa farmacêutica Pfizer anunciou nesta segunda-feira (9) que sua vacina experimental conta a covid-19 é 90% eficaz prevenindo a doença, com base em dados iniciais. Os números foram atingidos sete dias depois da segunda dose e 28 após a primeira da vacina. A informação foi dada em conjunto com a BioNTech, outra empresa que já apresentou bons dados de ensaios clínicos da vacina em grande escala.

“Hoje é um grande dia para a ciência e a humanidade. Estamos alcançando esse marco crítico em nosso programa de desenvolvimento de vacinas em um momento em que o mundo mais precisa, com taxas de infecção atingindo novos recordes, hospitais quase excedendo a capacidade e economias lutando para reabrir”, disse em comunicado o presidente e executivo-chefe da Pfizer, Albert Bourla.

As duas farmacêuticas confirmaram que buscam autorização para uso de emergência nos Estados Unidos ainda em novembro. Caso isso aconteça, o número de doses seria inicialmente limitado. Os dados divulgados não foram ainda revisados por divulgados em publicações médicas, mas a empresa pretende fazer isso rapidamente.

A autorização das vacinas seria para pessoas de 16 a 85 anos de forma emergencial. Para isso, dois meses de dados de segurança de metade dos 44 mil participantes do estudo que acontecerá no final de novembro serão necessários. Tal vacina está sendo testada em fase 3 no Brasil.

Segundo a Pfizer, devem ser produzidas 1,3 bilhão de doses do imunizante até 2021. Ela e a BioNTech já possuem contrato de US$ 1,95 bilhão com o governo dos Estados Unidos para 100 milhões de doses de vacinas, além de acordos com Canadá, Japão, Reino Unido e União Europeia.

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