Com a demora do governo federal para fazer acordos de compra e a campanha de vacinação contra a covid-19, os governadores e prefeitos têm se mobilizado por conta própria para conseguir imunizantes. Enquanto alguns recorrem à gestão de João Doria (PSDB), de São Paulo, para obter doses da CoronaVac, outros já preveem negociação direta com a Pfizer. A informação foi divulgada pelo Estadão, nesta terça-feira (8).

O governo paulista tem o plano de iniciar a imunização em 25 de janeiro, com a vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac. Enquanto o Ministério da Saúde disse, nesta segunda-feira (7), que vai negociar 70 milhões de doses com a farmacêutica americana Pfizer para entregar a vacina que teve 95% de eficácia, em 2021.

O governo tem resistido à compra de outras vacinas, como a da Pfizer, e já mostrou preferência pelo imunizante da Universidade de Oxford, que têm parceria com a Fiocruz. Diante da indecisão, os governos estaduais podem ter programas próprios de imunização, desde que haja aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo Doria, oito unidades da federação já manifestaram interesse pela CoronaVac. Gestões do Ceará, Paraíba, Maranhão, Pará, Curitiba e Porto Alegre já afirmaram que estão negociando para adquirir o imunizante chinês.

Em Sergipe, a secretária da Saúde, Mércia Feitosa, e sua equipe técnica se reuniram para discutir a finalização do plano de vacinação contra a covid-19, nesta segunda-feira (7).

Segundo a secretária Mércia Feitosa, houve uma conversa sobre a logística de vacinação no estado. “Desenhamos inicialmente o plano de forma coletiva com discussão sobre público-alvo, a logística da aquisição de insumos, como as seringas e agulhas, essas com processos para aquisição já disparados”, ex