O Ministério da Saúde anunciou a ampliação do número de leitos de UTI para a covid-19 em todo o Brasil. Após a alta de casos no país, de acordo com os últimos dados do Governo federal divulgados pelo portal Metrópoles, em setembro e outubro foram criados por mês 1.455 e 1.485 habilitações (nome técnico dos leitos).

O número surge após um momento inicial de queda. Em agosto foram habilitados 1.208 leitos, contra 2.624 em abril e 4.777 em maio. Comparando os meses de maio e agosto, a queda atingiu 74%. Somando-se todos os dados entre abril e outubro, já são 16,2 mil leitos de UTI para a covid-19 no Brasil, que geraram um gasto total de R$ 2,3 bilhões.

Este recurso, segundo o levantamento, é pago de forma única a estados e municípios para custeio por 90 dias. Foram 21 estados já contemplados com tal valor, enviado antes mesmo da ocupação dos leitos. O Ministério da Saúde passou a custear novas 175 estruturas de UTI, em sete estados: Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Santa Catarina e São Paulo.

Para que os estados recebam tal ajuda, eles devem enviar um ofício ao Ministério da Saúde. Entre os requisitos estão questões como a curva epidemiológica do vírus, estrutura para manutenção, funcionamento e pessoal para as UTIs.

Ao portal Metrópoles, a Saúde informou: “O gestor local pode solicitar ao Ministério da Saúde a prorrogação quantas vezes avaliar necessário, desde que atenda as orientações da pasta. Para prorrogação, a taxa de ocupação de leitos de UTI deve ser superior a 50% dos leitos encontrados no plano de contingência, além da estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva e do corpo clínico para atuação em UTI”.

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