O Ministério da Saúde assinou um contrato para compra de 10 milhões de doses da Sputnik V, vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo instituto russo de pesquisa Gamaleya, nesta sexta-feira (12). No entanto, o imunizante ainda não tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil.

“Agora, para que possamos efetivamente aplicar a Sputnik V em nossa população e realizar os pagamentos após cada entrega de doses dessa vacina, só necessitamos que a União Química providencie com a Anvisa, o quanto antes, a autorização para uso emergencial e temporário”, disse secretário-executivo da pasta, Elcio Franco.

De acordo com dados preliminares do produtor da vacina, a Sputnik V tem 91,6% de eficácia contra casos sintomáticos de covid-19. Ela é aplicada em duas doses em um período de 21 dias, e já começou a ser usada na Rússia e em outros países.

No Brasil, a pasta pretende ter 400 mil doses até o final de abril, 2 milhões no fim de maio e 7,6 milhões em junho. Até o momento, sete vacinas já foram negociadas no país, mas apenas duas tem aprovação da Anvisa para uso emergencial.