O Ministério da Saúde pediu R$ 5,2 bilhões ao Ministério da Economia para custear gastos com a covid-19 em 2021. De acordo com um ofício assinado pelo secretário-executivo da Sáude, Elcio Franco, a verba é para ser destinada aos serviços de atenção especial, “especialmente leitos de UTI”, entre outras despesas. As informações foram publicadas pelo O Globo, neste sábado (6).

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) revelou, nesta sexta-feira (5), que o número de leitos habilitados para a covid-19 com custeio do governo federal será reduzido de 6.830 para 3.187 até o fim de fevereiro. Em janeiro, haviam 7.717 leitos.

O documento afirma que os recursos previstos no Orçamento de 2021 para o Ministério da Saúde “já encontram-se comprometidos até o final do exercício”. Segundo o levantamento do Ministério da Economia, o orçamento para este ano, que ainda não foi aprovado pelo Congresso, prevê o montante de R$ 136,7 bilhões.

Além dos serviços de atenção especial, o ofício também faz a solicitação de um “apoio à atenção básica dos municípios por meio da manutenção do efetivo efetivo de médicos já contratados e custeio de profissionais de saúde residentes; disponibilização de testes para diagnóstico; manutenção de equipes de saúde indígena; disponibilização de equipamentos de proteção individual”.