Saúde
Ministro da Saúde diz que há poucas opções de vacinas contra a covid-19 para o Brasil
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou em audiência no Congresso Nacional nesta quarta-feira (2) que há “poucas opções” para compra e distribuição de vacinas contra a covid-19 no Brasil. Segundo ele, no máximo três fabricantes se resumem a doses em grande quantidade, enquanto a maioria atinge resultados classificados como “pífios”.
“São muitos poucas as fabricantes que têm a quantidade e o cronograma de entrega efetivo para o nosso país. Quando a gente chega ao final de negociação e vai para cronograma de entrega e fabricação, os números são pífios, os números são pífios. Números em grande quantidade, realmente, se reduzem aí a uma, duas, três ideias. A maioria fica com números muito pequenos para o nosso país”, afirmou o ministro.
Eduardo Pazuello também destacou que existe uma “competição” na produção e na venda das vacinas, o que pode acabar gerando, segundo ele, campanhas publicitárias excessivas. “Então, uma produtora lança uma campanha publicitária que já fez, que está pronto, está maravilhoso. Quando você vai apertar, a história é bem diferente. Como tudo na vida, né? Então, quando a gente aperta, as opções diminuem bastante”, acrescentou.
O ministro da Saúde ainda disse que a expectativa é que, em janeiro e fevereiro de 2021, cheguem até 15 milhões de doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. No primeiro semestre do próximo ano, 100 milhões de doses devem estar disponíveis, e 160 milhões no segundo semestre.
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