Após polêmicas envolvendo o contrato para a compra superfaturada da vacina indiana Covaxin, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, suspendeu a negociação. A informação foi confirmada pelo chefe da pasta na tarde desta terça-feira (29) em coletiva de imprensa.

Em entrevista à CNN Brasil, Queiroga afirmou que “não é mais oportuno importar as vacinas neste momento”. À Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi enviado um pedido para uso emergencial do imunizante, também nesta terça (29).

As supostas irregularidades no contrato de compra do imunizante foram denunciadas pelo deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) e o irmão dele, o servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.

Segundo a denúncia, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) firmou uma negociação para a compra de 20 milhões de doses do imunizante por R$ 1,6 bilhão, valor que teria sido superfaturado em 1000%. O Planalto nega a acusação.