Cidades


MPF apura se há risco de falta de gás oxigênio na rede de saúde em Sergipe


Publicado 20 de janeiro de 2021 às 11:38     Por Redação AjuNews     Foto Divulgação / Governo de Sergipe

O Ministério Público Federal em Sergipe (MPF-SE) solicitou, nesta terça-feira (19), informações ao Governo do Estado sobre a atual demanda de oxigênio hospitalar recebida pelas empresas White Martins Gases Industriais do Nordeste, CR Oxigênio e Air Liquide S. A. Todas são fornecedoras do insumo para equipamentos de saúde das redes pública e particular.

Segundo o órgão, o objetivo é identificar se há risco concreto de falta de gás oxigênio para suprir as ações e os serviços de assistência à saúde na rede de saúde (pública e privada) num eventual quadro de aumento acentuado das internações, ou que o Poder Público e as empresas fornecedoras realizem imediata avaliação desse risco.

Às empresas, o MPF pediu dados separados por hospitais e unidades públicas e privadas, além de informações sobre a capacidade de ampliação da oferta, para a garantia do abastecimento das unidades de saúde (públicas e privadas) no Estado de Sergipe, em caso de súbito aumento de consumo de oxigênio por causa da pandemia.

O órgão também solicitou às empresas fornecedoras esclarecimentos sobre a demanda recebida no pico da pandemia COVID-19 (entre abril e agosto de 2020) e informações sobre a possibilidade de aumento do fornecimento para a garantia de abastecimento das unidades de saúde (públicas e privadas). As empresas fornecedoras foram questionadas se conseguiriam atender eventual necessidade de suprimento emergencial de um valor 3 vezes maior do que o uso médio observado no período de pico da pandemia.

Também foram enviados ofícios à Secretaria de Estado da Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju solicitando informações sobre demanda por oxigênio nas unidades de saúde da rede pública. O prazo para resposta é de cinco dias.

 



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