Economia
Nordeste concentra maior percentual de trabalhadores informais do país, diz jornal
A parcela de trabalhadores informais que atuam com ou sem CNPJ ultrapassa 40% da população ocupada na região Nordeste, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os estados do Maranhão e Pará possuem mais da metade desse tipo de mão de obra, aponta o jornal Folha. Essa é fatia da mão de obra brasileira mais vulnerável aos problemas econômicos que serão causados pelo novo coronavírus (covid-19).
Esse é o estrato que mais deverá sofrer com a brutal queda de demanda esperada na esteira do Covid-19. Isolamento domiciliar, trabalho remoto e queda da produção poderão derrubar a demanda por serviços informais e autônomos. A alta informalidade sempre foi uma característica do mercado de trabalho do Brasil, mas havia recuado nos anos de bom desempenho econômico em meados da década passada.
Com a recessão que teve início em 2014 e se estendeu até o fim de 2016, seguida por uma lenta recuperação nos últimos, a precariedade explodiu. O desemprego saltou de 6,2%, no fim de 2013, para 13,7%, no início de 2017, forçando muitos brasileiros a buscar bicos para sobreviver. No país como um todo, os sem-carteira e os autônomos passaram de 31,2 milhões, no início de 2014, para 36,4 milhões, atualmente, um aumento de 17%.
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