A Organização Mundial da Saúde (OMS) prometeu ao Brasil até 14 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford a partir de fevereiro. O imunizante contra a covid-19 deve ser distribuído pelo consórcio internacional Covax Facility, aliança que objetiva a distribuição justa e igualitária de vacinas. Segundo a revista Época, a estimativa foi feita por uma carta da própria aliança.

Este consórcio global reúne 190 países, e os recursos destinados pelos países mais ricos apoiam aqueles que possuem baixa ou média renda. O Brasil deve receber 42,5 milhões de doses até 2021, o que seria suficiente, segundo o Ministério da Saúde, para imunizar 10% da população.

O Brasil está na aliança como uma economia em “autofinanciamento potencial”, com cerca de 80 países. O país deve pagar R$ 2,5 bilhões em diferentes parcelas para ter acesso às vacinas e auxiliar outros países.

A Covax Facility deve iniciar a entrega das vacinas em meados de fevereiro não só ao Brasil, mas também a outros países da iniciativa. Segundo a Oms, há um acordo de compra de 150 milhões de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford, e 40 milhões da vacina produzida pela Pfizer/BioNTech.

A expectativa é que outros imunizantes façam parte da iniciativa, e que 2 bilhões de doses sejam distribuídas pelo mundo até o fim de 2021. Mais da metade iria aos países mais pobres, com dificuldade de produção em laboratórios. Até o último domingo (31), 2 milhões de pessoas foram vacinadas contra a covid-19 no Brasil.

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