Uma nova variante do coronavírus foi detectada em Belo Horizonte por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (7), identificou uma combinação inédita de 18 mutações no Sars-CoV-2, nome do vírus causador da covid-19.

De acordo com as informações do jornal Metrópoles, entre essas mutações estão algumas compartilhadas com as variantes brasileiras P1, originada em Manaus, e P2, encontrada no Rio de Janeiro, com a sul-africana B.1.1.351 e a britânica B.1.1.7., todas associadas a uma maior transmissão da pandemia.

As variantes estão ligadas ao maior contágio, e com isso maior número de casos e mortes pela doença, pois se replicam muito mais depressa do que os vírus que causaram a primeira onda da pandemia, em 2020. A encontrada pela pesquisa da UFMG pode ter a mesma capacidade.

Quanto mais variantes, maior o risco de transmissão e também de que o vírus consiga escapar das vacinas. A identificada em Belo Horizonte pode ser chamada de P4. A Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES), confirmou que cidades do estado já detectaram a presença da variante P1, e Aracaju sendo o local com maior disseminação da mutação.

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