Há dois anos, foi confirmado o primeiro caso de infecção pela covid-19 em Sergipe. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o diagnostico da doença era de uma mulher, residente em Aracaju, com 36 anos, que tinha acabado de retornar da Espanha.

Desde então, até esta segunda-feira (14), 322.803 pessoas testaram positivo para o vírus e 6.288 morreram em decorrência dele, em Sergipe.

Diante da pandemia que, não só acarretou em uma crise sanitária mundial, como também econômica, muita coisa mudou. Foi necessário que a população adotasse todas as medidas de enfrentamento à covid-19, como o uso obrigatório da máscara, cuidados reforçados com a higiene das mãos e das superfícies.

Durante esses 24 meses, acontecimentos como novas variantes fizeram com que os números de casos e óbitos chegassem ao pico, em determinados momentos, segundo o infectologista Marco Aurélio. Apesar disso, graças a vacinação, os números também tiveram tendência de queda.

De acordo com o médico, o controle da doença tem relação direta com a vacinação contra a covid-19. “Isso sem dúvida nenhuma é efeito da vacinação que iniciamos no Estado em 19 de janeiro de 2021. Como os estudos já mostraram, a vacina não elimina o risco da infecção, mas diminui a carga viral, as formas graves, diminui as chances de internações e óbitos”, destacou.

Apesar da vacinação, o infectologista alerta que a imunização deve melhorar nas medidas preventivas. “Identificamos que independente da medida, se é tirar a máscara ou não, alguns grupos precisam estar mais atentos que outros. Os que estão em tratamentos para doenças crônicas, precisam continuar tomando muito cuidado. Quando olhamos para casos graves, ou são pessoas não vacinadas, ou essas pessoas estão vacinadas de forma incompleta (sem segunda dose ou dose de reforço). É fundamental que se entenda isso. Individualmente as pessoas precisam tomar suas opções a depender dos seus riscos”, finalizou o médico.

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