Religiosos simpáticos ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) são responsáveis pelo fortalecimento da rede de desinformação nas redes sociais sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19). É o que resultados de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com a reportagem do jornal Estadão, deste sábado (18), são canais e aplicativos de mensagens que minimizam a pandemia e divulgam histórias de curas e prevenções caseiras sem nenhum respaldo científico. Em 47 dias, canais desse tipo já somam mais de 11 milhões de visualizações.

O estudo foi realizado entre 1º de fevereiro e 17 de março, antes dos primeiros registros de mortes por covid-19 no Brasil. Entre os líderes que compõe esse grupo de religiosos estão Silas Malafaia, da Assembleia de Deus do Rio de Janeiro, o pastor Renê Terra Nova, do Ministério Internacional da Restauração de Manaus e o pastor Franklin Ferreira, que dirige um seminário em São José dos Campos, interior de São Paulo.