O representante do governo da China no Brasil afirmou nesta sexta-feira (5) aos governadores que eles só poderão adquirir doses da CoronaVac do Instituto Butantan. Com isso, as negociações para comprar a vacina chinês contra a covid-19 terá que ser intermediada pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB). A informação é da coluna Painel, no jornal Folha de São Paulo.

Os governadores interessados em comprar vacinas avaliam a situação, uma vez que veem na imunização por conta própria a chance de acelerar o processo. Com isso, grupos estratégicos seriam vacinados rapidamente, e a retomada das atividades econômicas seria mais cedo.

A China informou que o Butantan tem um contrato para produzir as primeiras 100 milhões de doses da vacina CoronaVac com matéria-prima importada. Em seguida, o Instituto já será capaz de fabricar o seu próprio insumo, comercializando o imunizante de forma exclusiva no Brasil.

Foi oferecida pela China aos governadores do Brasil uma alternativa de compra de uma vacina concorrente, fabricada pela farmacêutica Sinopharm. A expectativa é que nos próximos dias tais gestores voltem a pressionar o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para poderem comprar vacinas por conta própria.

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