Cidades


Sergipe ainda não debate antecipação de aplicação da segunda dose da Astrazeneca


Publicado 09 de julho de 2021 às 15:03     Por Dhenef Andrade e Peu Moraes     Foto Arthuro Panguinini/ Governo de Sergipe

Com intuito de não ultrapassar as 12 semanas de intervalo, ou 90 dias, entre as duas aplicações da vacina contra o novo coronavírus (covid-19) da Oxford/Astrazeneca, prazo máximo recomendado pelo Ministério da Saúde para garantir eficácia, alguns estados já encurtaram esse período garantindo, assim, a imunização mais rápida da população. Procurada pelo Ajunews, nesta sexta-feira (9), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Sergipe afirmou que tema ainda não foi debatido.

“Não há essa discussão”, respondeu a assessoria da pasta. Oposto a isso, pelo menos cinco estados diminuíram o período de aplicação. São eles: Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Santa Catarina. Um dos motivos para encurtar as datas entre a primeira e segunda dose são as variantes do vírus causador da covid-19, com destaque para a Delta.

A diminuição desse hiato entre as aplicações pode minimizar a chance de uma nova contaminação em grande entre os sergipanos, evitando assim os números de mortes provocados pela doença. O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), embora não tenha registros da presença da Delta, confirmou, por meio de boletim genômico, a detecção de 12 linhagens do covid-19, as mesmas do restante do Brasil: P.1; P.2; B.1 e B.1.1.33, sendo encontradas duas variantes de interesse em circulação, a Gamma (brasileira) e a Alfa (britânica).

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