Cidades
Sergipe ainda não debate antecipação de aplicação da segunda dose da Astrazeneca
Com intuito de não ultrapassar as 12 semanas de intervalo, ou 90 dias, entre as duas aplicações da vacina contra o novo coronavírus (covid-19) da Oxford/Astrazeneca, prazo máximo recomendado pelo Ministério da Saúde para garantir eficácia, alguns estados já encurtaram esse período garantindo, assim, a imunização mais rápida da população. Procurada pelo Ajunews, nesta sexta-feira (9), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Sergipe afirmou que tema ainda não foi debatido.
“Não há essa discussão”, respondeu a assessoria da pasta. Oposto a isso, pelo menos cinco estados diminuíram o período de aplicação. São eles: Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Santa Catarina. Um dos motivos para encurtar as datas entre a primeira e segunda dose são as variantes do vírus causador da covid-19, com destaque para a Delta.
A diminuição desse hiato entre as aplicações pode minimizar a chance de uma nova contaminação em grande entre os sergipanos, evitando assim os números de mortes provocados pela doença. O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), embora não tenha registros da presença da Delta, confirmou, por meio de boletim genômico, a detecção de 12 linhagens do covid-19, as mesmas do restante do Brasil: P.1; P.2; B.1 e B.1.1.33, sendo encontradas duas variantes de interesse em circulação, a Gamma (brasileira) e a Alfa (britânica).
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