Coronavírus


Sergipe bate recorde de internações por covid-19


Publicado 26 de março de 2021 às 18:40     Por Fernanda Souto     Foto Divulgação/ Governo de Sergipe

Sergipe bateu o recorde de internações por covid-19, na última quarta-feira (24), quando a Secretaria de Estado da Saúde (SES) contabilizou 820 internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermarias públicas e privadas. O recorde anterior foi registrado em 16 de julho de 2020. Eram 764 pessoas ocupando um leito de hospital na primeira onda da pandemia.

Segundo a SES, os números preocupam os gestores que relacionam a alta transmissibilidade do vírus e a baixa adesão da população às medidas restritivas como causas do cenário crescente de casos, internações e óbitos.

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, esta segunda onda, no mundo inteiro, tem características diferentes da primeira, quando alguns países e estados como Sergipe, conseguiram controlar a velocidade de transmissão com as medidas restritivas e, principalmente, com a adesão das pessoas, muito particularmente com o distanciamento social.

“Observamos que temos novas variantes circulando e isso tem derivado em uma transmissão mais intensa, em um cenário em que as pessoas seguem menos as medidas de distanciamento social e até tentam burlar as regras e os decretos, o que favorece a disseminação do vírus. As novas linhagens alcançam mais pessoas, fazendo mais pacientes graves que precisam de internamento, além de mais óbitos”, sinalizou o diretor.

Segundo Marco Aurélio, muitas pessoas não conseguem sequer ser internadas porque chegam às urgências em estado muito grave e morrem antes de serem estabilizadas.

“A gente tem um cenário que é de alta transmissão, de ocupação hospitalar que só faz crescer nos últimos dias, tanto nas unidades particulares quanto públicas. Por isso, é fundamental que as medidas restritivas precisam ser adotadas por todos”, conclamou.

O diretor de Vigilância em Saúde ainda destacou que a pandemia ocorre em ondas e que haverá um pico de transmissão e só após isso, os números de casos, internamentos e óbitos decrescerão.

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