A segurança da vacina contra o novo coronavírus (covid-19) em desenvolvimento na Rússia e a veracidade de seus dados foram colocadas em xeque após declaração do governo de que pretende vacinar a população já em outubro deste ano. A informação foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta sexta-feira (07).

A produção da vacina a partir de setembro, antes da conclusão de todos os testes e da divulgação dos resultados que comprovem eficácia e segurança, gerou criticas de especialistas, além de desconfiança. A Rússia não é o único país a prometer uma vacina ainda este ano. Na China, o exército aprovou o uso limitado da vacina da Cansino em seus militares pelo período de um ano. Os Estados Unidos fecharam acordo para compra de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida por laboratório norte-americano.

A Rússia, porém, foi a primeira a anunciar a vacinação em massa nos próximos meses. A imunização, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, ainda está em fase 2 de ensaios clínicos. Ao todo, há 27 vacinas em fase de testes em humanos, das quais seis estão em fase 3, e 139 em estudo em animais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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