A vereadora de Aracaju pelo PT, Ângela Melo, questionou o baixo número de famílias que serão beneficiadas com o auxílio de R$ 600. O conjunto de medidas, que incluí o pagamento emergencial, anunciado pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) e intitulado de Programa Municipal Emergencial (AME), foi aprovado em plenário nesta terça-feira (20). A prefeitura comunicou que cinco mil famílias seriam atendidas pelo programa.

A parlamentar votou a favor da PL mas cobrou mais transparência da prefeitura.  “Se Aracaju possui mais de 37 mil famílias pobres ou extremamente pobres, por que a Prefeitura irá beneficiar apenas cinco mil? E quais critérios utilizará para que uma família receba e outra em situação semelhante não?”, questionou a vereadora ao apresentar dados do Observatório Social de Aracaju .

Ângela também apontou que as parcelas são insuficientes para cobrir os efeitos da pandemia, que já se alastra por mais de um ano. Outra crítica da petista foi sobre o valor do benefício. “Todos os alimentos aumentaram de preço, está tudo mais caro. Todos os itens da cesta básica estão com preços bem maiores que anos atrás. É fundamental que um valor mais alto seja apresentado pela Prefeitura”, enfatizou Ângela.

O auxílio
A criação da renda básica de R$ 200 para famílias pobres de Aracaju, anunciada pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT), nesta quarta-feira (14), acontece um ano desde o início da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Pelo teor do projeto aprovado na Câmara, o auxílio será pago durante três meses, totalizando R$ 600, com possibilidade de prorrogação por mais três meses. Além de famílias pobres, ambulantes, população em situação de rua, artistas, artesãos, trabalhadores do setor de shows e eventos e permissionários do transporte escolar também são beneficiados.

Leia mais
Câmara de Aracaju aprova PL do auxílio emergencial para famílias em situação de pobreza