Cidades


Vigilância Sanitária apreende álcool gel falsificado em drogaria no São Conrado


Publicado 26 de março de 2020 às 15:01     Por Larissa Barros     Foto Divulgação/ Prefeitura Municipal de Aracaju

Após denúncia de venda de álcool em gel falsificado, a Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Aracaju, apreenderam vários produtos em uma drogaria, no bairro São Conrado, nesta quarta-feira (25).

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária e Ambiental do Município, Denilda Caldas, eles receberam uma denúncia através do canal de atendimento 156, informando que uma drogaria estava vendendo o produto falso.

“Nossa recomendação é que sejam conferidas as informações no rótulo, como a especificação da finalidade do produto. Fomos até o estabelecimento e identificamos que a informação era verdadeira, então logo apreendemos o material e notificamos o estabelecimento”, explica a coordenadora.

O gel antisséptico para as mãos é feito com álcool 70% e o produto é legalmente comercializado em drogarias, farmácias e no comércio de varejo. Segundo a Vigilância, é necessário conferir no rótulo informações como a finalidade do produto e o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme RDC Nº 46/02. No rótulo do álcool também deve constar nome do fabricante, composição, validade, lote, data de fabricação, informação de risco à saúde e segurança do consumidor, além do nome do responsável técnico.

A Vigilância orienta, ainda, que os consumidores não comprem álcool para acender churrasqueira ou outro tipo de álcool com a intenção de prevenção ao coronavírus.

Segundo o farmacêutico da Vigilância Sanitária, Lucas Nogueira Lyrio, não é permitida a venda do produto quando não há garantia de qualidade ou sem identificação.

“O álcool em gel 70% é o que está indicado como antisséptico para higienização das mãos. No entanto, para ter a indicação do uso antisséptico, além da capacidade germicida, o produto não pode causar irritação à pele ou à mucosa. Não podemos permitir a venda do produto quando não há garantia de qualidade, sem identificação, fracionados por empresa ou pessoas não autorizadas, sem segurança e sem prazo de validade, como encontramos na apreensão”, alerta o farmacêutico.

Ainda de acordo com Lucas Nogueira, além de comprometer a qualidade, o armazenamento e a manipulação irregular do álcool podem trazer risco de incêndio, por se tratar de um produto altamente inflamável. “Por isso sempre alertamos que, antes de adquirir o produto, o consumidor precisa conferir todas as informações e só comprar nos estabelecimentos autorizados. Pois produtos irregulares, além de oferecer os riscos citados, trazem a falsa sensação de proteção”, afirmou o farmacêutico da Vigilância.



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