Em uma assembleia geral promovida pelo Sindicato dos Vigilantes do Setor Público do Estado de Sergipe (SINDVIP-SE), a categoria discutiu os procedimentos tomados pelos governo do Estado em relação ao combate prevenção da pandemia do novo coronavírus. Os vigilantes continuam em seus postos, mas reclamam de supostas condições insalubres das escolas, sem materiais de higiene e assepsia das mãos, sem álcool em gel e sem qualquer limpeza desde o dia 13.

Em um documento encaminhado ao governo do Estado, o sindicato externa a revolta da categoria com o governo pontuando que são 1,3 mil servidores em uma situação de risco e comunicando que decidiram permanecer em seus postos de trabalho com uma carga horária 50% reduzida.

“Isso para reduzir nossa exposição ao vírus por um menor período possível. Nossos postos de trabalho funcionam 24 horas por dia e nos sete dias da semana”, explica o presidente do Sindicato, João Lira.

Os vigilantes decidiram ainda na Assembleia que podem retomar o cumprimento integral da carga, desde que o governo do Estado garanta todas as exigências, com readequação do ambiente de trabalho, com limpeza e fornecimento de todos os EPI’s de segurança e controle da saúde (máscara, luvas e álcool em gel 70%). “Caso as reivindicações não sejam atendidas, vamos paralisar nossas atividades por 72 horas a partir do dia 25”, completa João Lira.