Política


“A gente não suporta mais essa falta de informação” afirmou o presidente da Assomise


Publicado 15 de fevereiro de 2022 às 17:29     Por Quesia Cerqueira     Foto Roberta Cesar

Nesta terça-feira (15), o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise), Coronel Adriano Reis, durante mais um ato da Polícia Unida pediu um posicionamento oficial sobre acelerar os processos que tratam das demandas dos servidores da segurança pública.

“Vamos aqui definir um ato que esse ato da categoria aprovar vamos sair encaminhada ao Palácio do Despacho e lá iremos protocolar um documento solicitando, requisitando uma audiência imediata com o governador para que ele nos receba e converse sobre o nosso pleito que continua sendo a periculosidade, porém em forma de contraproposta deles não apresentaram ainda uma reestruturação que disse que iam apresentar”, afirmou o presidente da Assomise. 

Diante da falta de informações por parte do Governo do Estado de Sergipe para uma resposta positiva, o coronel afirma que a categoria irá permanecer em estado de alerta para que semana que vem possam fazer um ato de forma mais dura para que o governador libere uma mesa de negociação.

“A gente não suporta mais essa falta de informação e o tempo passando e daqui a pouco chega no limite da lei eleitoral que proíbe qualquer benefício seja concedido  para qualquer categoria do servidor público”, afirmou.

“Infelizmente mais uma vez parece que o Governo desdenha, faz pouco caso com a força de segurança. Parece que o servidor público da segurança pública não existe. Só existe para protegê-lo ou para proteger a sociedade. Mas na hora de valorizar, infelizmente ele não reconhece que no mínimo deveria estar nos nutrindo de informações semanalmente.”

De acordo com Adriano Reis, desde a última reunião realizada no início deste mês, os membros do comitê da Polícia Unida não tiveram nenhuma informação a respeito da contraproposta do governo, somente a Procuradoria Geral do Estado deu seu parecer sobre a situação dos servidores públicos.

“Até hoje não tivemos acesso a contraproposta do governo no tocante tal de restauração que eles criaram. Então a gente não aceita que nada seja encaminhado nem tão pouco discutido com a categoria. Ou seja, não se pode aprovar nada na Alese que a gente não tenha conhecimento. Então até agora não sabemos, estamos cegos nessa negociação que não iniciou na verdade nessa conversação e a gente precisa na verdade é ter notícias.”

O coronel ainda completou falando que o tempo de diálogo está terminando. “Sempre buscamos o diálogo mas vai chegar uma hora que infelizmente nós não teremos mais como dialogar, pois vamos romper esse laço de conversação que só tem do nosso lado e não do Governo.”



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