Cultura
Cantor Edgar do Acordeon morre, aos 73 anos, em Aracaju
Morreu o cantor e compositor sergipano José Edigar da Silva, aos 73 anos, mais conhecido como Edigar do Acordeon, vítima de covid-19, no Hospital Cirurgia, em Aracaju, na manhã desta terça-feira (30). Segundo a assessoria da unidade de saúde, o artista estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) se recuperando da doença desde o dia 17 de junho.
O acordeonista é natural de Malhada dos Bois, no Baixo São Francisco sergipano, e tinha 53 anos de carreira. Edigar é conhecido em todo o estado por ser um dos principais nomes do forró pé de serra e da cultura popular sergipana sergipana. Em 2020, já havia completado 55 anos de uma carreira exitosa e reconhecida, inclusive, fora de Sergipe.
Entre as mais de 60 canções de sua autoria estão ‘Saudade de Aracaju’, ‘Eu e Meu Bem’ e ‘De Aracaju à Propriá’. O sanfoneiro deixou a esposa Maria Risoleta Costa Silva, sete filhos e cinco netos.
Em nota, a Secretaria da Justiça, Trabalho e Defesa do Consumidor (Sejuc) lamentou a morte do artista que era servidor público desde 1985, quando passou a fazer parte do quadro de motoristas da pasta. O secretário Cristiano Barreto ratificou a importância que o servidor público tinha para os quadros da administração estadual e reforçou que, além da função exercida no dia a dia, a morte de Edigar é um duro golpe na cultura popular sergipana.
“Em uma vida consolidada pela dedicação à família e sociedade, deixa um legado de mais de 60 composições próprias e uma história que ainda continuará influenciando uma geração da cultura popular de Sergipe e todos os colegas e amigos que, neste momento, reverenciam sua memória”, diz trecho da nota.
Atualmente, 653 pessoas já morreram por causa da doença no estado, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Saúde (SES), desta segunda-feira (30).
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