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Evo Morales denuncia à CIDH que “agentes do Estado” boliviano tentaram assassiná-lo


Publicado 28 de outubro de 2024 às 05:21     Por Rita     Foto RitA

O ex-presidente da Bolívia  Evo Morales denunciou à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) que “agentes de elite do Estado boliviano atacaram” sua vida neste domingo (27).

“Denuncio de maneira urgente perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos […] que agentes de elite do Estado boliviano atacaram hoje minha vida, enquanto o Governo reativa operações conjuntas entre forças policiais, militares e paramilitares para dirigir a repressão e atacar a vida de irmãs e irmãos nos pontos de bloqueio e protesto social”, escreveu Morales em nova divulgada nas redes sociais.

“Solicito que o artigo 41 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos seja ativado devido ao risco ao direito à vida e que seja feita uma visita de trabalho urgente ao nosso país”, continuou.

O atentado

Segundo Morales, “homens encapuzados” abriram fogo contra o seu veículo e feriram seu motorista em Cochabamba, na região central do país.

Morales acusa o governo de Luis Arce, com quem está em conflito, de estar por trás do ataque, enquanto o governo anunciou que investigará a possibilidade sido um “autoatentado”.

“O carro em que cheguei tem 14 tiros. Me surpreenderam. Felizmente, hoje, salvamos nossas vidas (…). Os que atiraram estavam encapuzados (…). Isto foi planejado, era para matar Evo”, disse Morales em uma entrevista à rádio Kawsachun Coca.

O vice-ministro de Segurança Cidadã, Roberto Ríos, disse que as autoridades investigarão a denúncia do ataque, embora também considerem a possibilidade de ter sido um “autoatentado”.

 

 

 

 



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