Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, seguirão preventivamente presos em Assunção, no Paraguai. A decisão de não aceitar a argumentação da defesa do ex-jogador foi tomada pelo juiz Gustavo Amarrilla, nesta terça-feira (3). Os dois passaram as quatro últimas noites em um presidio de segurança máxima, ambos acusados de terem entrado no país com passaportes adulterados.

Segundo o promotor Marcelo Pecci, o Ministério Publico se manteve firme quanto a decisão de se opor à toda modificação à prisão preventiva. Ele ainda afirma estar muito cedo para tal decisão, que ainda estão sendo estudadas condutas individuais e que Ronaldinho e Assis não possuem raízes.

Desde a prisão dos dois na última sexta (6), eles se encontram na penitenciária Agrupación Especializada da Polícia Nacional, em Assunção. A instalação era anteriormente usada como cadeia comum, mas atualmente recebe apenas alguns presos de maior relevância. No último sábado os advogados de defesa do ex-jogador e seu empresário já haviam tentado tirá-los de lá, mas a Justiça decidiu manter a prisão preventiva.