Educação


Mais de 30 alunos da UFS são acusados de suposta fraude no sistema de cotas raciais


Publicado 04 de junho de 2020 às 17:46     Por Larissa Barros     Foto Reprodução / Google Street View

Mais de 30 alunos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) foram expostos nas redes sociais, nesta quinta-feira (04), por suspeita de fraude no sistema de cotas raciais da instituição. Além do nome completo, as publicações mostravam o curso e a opção de cota escolhida pelo estudante no momento da inscrição.

Procurada pela reportagem, a Universidade afirmou que serão discutidas apenas as denúncias que sejam amparadas por provas que sustentem a acusação. Caso seja necessário, os estudantes denunciados terão que se apresentar à Comissão para verificação da suposta fraude.

Segundo o Pró-reitor de Graduação, Dilton Maynard, após a apresentação dos alunos, um relatório técnico conclusivo será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) para adotar medidas junto ao Poder Judiciário.

De acordo com a pró-reitoria, todos os candidatos aprovados em cotas para Pretos, Pardos e Indígenas (PPI), no vestibular de 2020 do Campus de Lagarto, serão obrigados a passar por avaliação da Comissão. Antes do resultado das análises, as denúncias dos alunos serão invalidadas.

Ainda segundo Dilton Maynard, a instituição não aprova a exposição dos alunos feita pelo perfil do Twitter, pois não respeita o direito de ampla defesa dos acusados.

“A Pró-Reitoria de Graduação não compartilha da abordagem utilizada pelo referido perfil no Twitter por considerar que, com a exposição dos casos realizada sem a devida instalação dos procedimentos adequados para a apuração da Instituição e do MPF, não há respeito ao direito da ampla defesa e ao contraditório dos denunciados”, afirmou o pró-reitor.



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