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Passagem do furacão Milton deixa primeiros mortos confirmados nos EUA


Publicado 10 de outubro de 2024 às 07:49     Por Rita     Foto Rita

 

Autoridades confirmaram as primeiras mortes relacionadas à passagem do furacão Milton na Flórida, considerado um dos fenômenos mais perigosos dos últimos tempos. O furacão tocou o solo do estado por volta das 20h30 (horário local) nesta quarta-feira (9), conforme informações do NHC (Centro Nacional de Furacões).

As mortes foram registradas no condado de Saint Lucie, localizado a cerca de 225 quilômetros a leste de Sarasota, na costa do Golfo do México. O xerife do condado, Keith Pearson, informou em entrevista à WPTV-TV sobre “múltiplas fatalidades”, embora não tenha especificado o número exato. Um porta-voz dos bombeiros disse à NBC News que ao menos duas pessoas morreram, e várias outras foram encaminhadas a hospitais.

Os óbitos ocorreram em uma casa de repouso nas proximidades de Fort Pierce. O xerife mencionou que as equipes estão verificando todas as residências para ajudar os afetados, com operações de busca e resgate em andamento. “Este é um evento climático como nenhum outro”, afirmou, revelando que entre “6 a 12” tornados atingiram o condado, danificando ou destruindo mais de 100 casas.

O porta-voz Erick Grill informou que o condado já possui três abrigos, mas está considerando a conversão de outra escola em um quarto abrigo para atender os desabrigados pelos tornados. O governador da Flórida, Ron DeSantis, relatou que 116 alertas de tornado foram emitidos, com 19 confirmados na mesma data.

O furacão Milton chegou à Flórida com ventos máximos de 193 km/h, conforme relatórios da agência. A Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida alertou os moradores para continuarem se abrigando e vigilantes. Centros de evacuação em Sarasota estão superlotados, abrigando quase 10 mil pessoas e 1.700 animais de estimação, o maior número já registrado durante uma evacuação na cidade de 57 mil habitantes.

Originado na costa mexicana, o furacão Milton intensificou-se rapidamente entre segunda (7) e terça-feira (8), com rajadas de vento superando os 280 km/h, mas desacelerou ao se aproximar do continente. Para ser classificado como furacão, são necessárias características específicas, incluindo origem tropical e ventos superiores a 119 km/h.

Os moradores foram orientados a se prepararem para os possíveis impactos do furacão. O prefeito de Bradentown, Gene Brown, sugeriu que aqueles que optaram por permanecer na cidade escrevessem seus nomes nos braços, para facilitar a identificação em caso de fatalidades.



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