Saúde


Serviço Psicossocial do TCE destaca importância do Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo


Publicado 20 de fevereiro de 2022 às 18:20     Por Quesia Cerqueira     Foto Cleverton Ribeiro

Cercada de mitos, preconceito e desinformação, a dependência química é uma doença crônica progressiva identificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O uso indevido e abusivo de substâncias como álcool, anfetaminas, esteroides, cigarro e cocaína é um problema de ordem internacional que preocupa nações, pois afeta valores culturais, sociais, econômicos e políticos, impactando negativamente, por exemplo, nas relações familiares e no desempenho de atividades laborais.  

Um estudo divulgado em junho de 2021 pelo Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime (UNODC) identificou que cerca de 275 milhões de indivíduos sofrem de transtornos associados ao uso de drogas. 

Neste domingo, 20 de fevereiro, organizações e entidades unem esforços em torno do Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, data que ressalta a importância de políticas públicas no combate, conscientização e tratamento da doença e de seus transtornos. Assim como diversos outros órgãos, o Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) chama atenção para a importante data. 

Devido aos tabus sociais que envolvem a dependência química, sua identificação é a maior barreira para o início do tratamento. “É importante destacar que existem muitos níveis de dependência química. A ‘inocente’ cervejinha no final do dia pode ser um tipo de dependência, que não é exclusividade dos indivíduos que são capazes de cometer determinadas transgressões”, afirma a psicóloga do TCE, Cristiane Maria Guedes Fontes, que ainda destacou que dependência pode ser caracterizada pelo forte desejo para consumir a substância, além da dificuldades de controle do comportamento de consumo, estado de abstinência fisiológica ao cessar o uso, abandono progressivo de interesses em favor do uso da substância e persistência no uso. 

De acordo com a psicóloga, reconhecer o problema e buscar ajuda é o passo inicial, pois a compreensão é essencial para o estabelecimento do tratamento.

Integrante do quadro do Serviço Psicossocial do TCE, a assistente social Tereza Rabelo reforça que a família é parte fundamental no processo de cura. “Na maioria das vezes o tempo entre o diagnóstico e todo o tratamento é longo, abriga inúmeros desafios e o apoio do círculo social e familiar do dependente é imprescindível”, disse. 

No Brasil, o governo trata os dependentes de drogas e portadores de doenças mentais por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), um serviço gratuito e presente em diversas cidades. Em Aracaju, seis unidades de atendimento disponibilizam atendimento ao cidadão. ​

 

Fonte:  DICOM/TCE



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