O Banco Central da Argentina informou, nesta quarta-feira (14), que a inflação no país chegou a quase 80% em 12 meses, maior alta em 30 anos. Os produtos que tiveram a maior alta foram vestuário e calçados, com cerca de 10% em agosto. Esse é mais um obstáculo do governo de Alberto Fernandez e Cristina Kirchner que enfrentam crise econômica e política.

Os bens e serviços diversos, com 9%, e equipamentos e manutenção do lar, com 8,5%, também contribuíram para o cenário econômico. Preços dos remédios aumentaram em agosto 6%, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Censo. O custo do Transporte teve alta de 7% por causa das tarifas de transporte público e o aumento dos combustíveis.

Ainda de acordo com o banco, a inflação deve alcançar quase 100% em dezembro deste ano.
Os preços no país aumentaram cerca de 30 pontos porcentuais em 2022 e pouco mais de 40, desde dezembro de 2020. O Banco Central do país precisou elevar os juros para conter a escalada de preços. A taxa está em aproximadamente 70% ao ano, uma das mais elevadas do mundo.