Economia


Bolsonaro deve vetar auxílio emergencial para manicures e barbeiros após autorizar funcionamento do setor da beleza


Publicado 12 de maio de 2020 às 15:17     Por Dhenef Andrade     Foto Antonio Cruz / Agência Brasil

Profissionais da beleza como manicures e pedicures, barbeiros, esteticistas e depiladores podem ter o recebimento do auxílio emergencial de R$ 600 suspenso. Segundo as informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, nesta terça-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve vetar o benefício à categorias após incluí-las no decreto que permite o funcionamento de salões de beleza e barbearias durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Em abril, o Projeto de Lei (PL) de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi aprovado pelo Congresso e incluiu trabalhadores do setor da beleza na lista que amplia quem pode receber o auxílio. Segundo o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, Bolsonaro deve vetar inclusão e permitir apenas dois grupos: os de mães de menores de idade e o de pais monoparentais.

O autor da proposta rebate argumentos do governo. “Se esses grupos já estivessem recebendo, para que precisariam trabalhar e se expor a contrair o coronavírus? E, se não estão recebendo, em vez de Bolsonaro mandá-los trabalhar, por que não sancionar a ajuda?”, questiona Randolfe.

Após publicação do decreto que permite a abertura de academias de ginástica, barbearias e salões de beleza, o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD), e o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT), já anunciaram que não seguirão as medidas impostas no decreto de Bolsonaro.

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