Economia


Covid-19: Bolsonaro veta auxílio emergencial a motoristas de aplicativo e pipoqueiros


Publicado 16 de maio de 2020 às 15:54     Por Dhenef Andrade     Foto Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Pipoqueiros, motoristas de aplicativos e ambulantes de praia não serão abrangidos pelo auxílio emergencial de R$ 600 pagos pelo governo federal durante a pandemia o novo coronavírus (covid-19). Mesmo com a sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta sexta-feira (15), que ampliou categorias que terão direito ao benefício, profissionais informais que não estão inscritos no Cadastro Único não foram contemplados.

Além do veto à inclusão das categorias, também não foi autorizado que pais solteiros chefes de família recebam em dobro o valor do auxílio. A regra continua valendo, apenas, para mães solteiras. A novidade agora é a permissão de mães menores de 18 anos serem adicionadas à lista de beneficiárias.

O governo justificou que vetos a proposta que inclui mais trabalhadores feria o principio da isonomia por privilegiar algumas profissões em razão de outras. O executivo federal disse ainda que o Congresso não especificou qual seria a origem da verba nem o impacto do aumento de despesa nas contas públicas. De acordo com o Ministério da Economia, somente a inclusão de pais solteiros poderia beneficiar 900 mil pessoas, com custo estimado em R$ 1,6 bilhão.

Mesmo com lei entrando em vigor na sexta, as alterações feitas por Bolsonaro ainda passarão por análise do Congresso e parlamentares poderão manter ou derrubar decisões do presidente.



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