Política


Dívida de igrejas com a União chega a R$ 1,95 bi no governo Bolsonaro


Publicado 11 de outubro de 2020 às 11:20     Por Fernanda Souto     Foto Tânia Rego/ Agência Brasil

No governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a dívida de igrejas e entidades religiosas com a União aumentou 20% e chega a R$ 1,95 bilhão, até agora. No entanto, as cobranças desses tributos feitas pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) caíram 51%. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo, neste domingo (11).

O levantamento foi feito com base nos dois anos do atual governo, em relação com os dois anos da antiga gestão, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).

Segundo o jornal, entre janeiro e setembro deste ano, apenas nove ações contra igrejas foram movidas pelo órgão. A PGFN alegou que não houve orientação para reduzir a litigância contra igrejas. No país, igrejas e associações religiosas têm imunidade tributária e não pagam impostos sobre renda, patrimônio ou serviços como Imposto de Renda, IPTU e IPVA.

Apesar das isenções, as entidades são cobradas pelo pagamento de contribuições previdenciárias a seus empregados, multas trabalhistas e recolhimento ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos funcionários.



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