Economia


Emissão de notas fiscais apresenta queda de -20,14% em Sergipe


Publicado 15 de abril de 2020 às 18:12     Por Roberta Cesar     Foto Marcello Casal Jr / EBC

A emissão de Notas Fiscais Consumidor Eletrônicas (NFC-e) apresentou uma queda no valor de -20,14% na primeira semana de abril e -27,88% no número de notas, em comparação ao mesmo período do mês de março. De acordo com o secretário de Estado da Fazenda, Marco Antonio Queiroz, essa queda foi ainda maior no final de março, registrando -23,32% no valor das NFC-e emitidas e -26,29% na quantitativo de documentos fiscais. As informações são de um estudo sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus (covid-19) na economia de Sergipe divulgado pelo Governo do Estado, nesta terça-feira (14).

No segmento de venda de combustíveis, houve forte queda na segunda quinzena de março e recuperação tímida na primeira semana de abril, na comparação com a primeira semana do mês de março. Ainda como referência as notas fiscais eletrônicas de consumidor (NFC-e) emitidas, o valor médio diário das vendas dos principais combustíveis saiu de R$ 3.915.940,99, na última semana de março, para R$ 4.712.014,23, na primeira semana de abril, representando um aumento de 20,33%.

Porém, ao se comparar a primeira semana de março quando ainda não havia isolamento social em Sergipe, com a primeira semana de abril, percebe-se que houve uma redução de 31,59% no valor médio diário de vendas. “Em relação aos combustíveis, observamos que o volume médio diário vendido na última semana de março totalizou 971.724,56 de litros, enquanto na primeira semana de abril esse quantitativo foi maior: 1.188.377,63 litros (+22,30%). Quando comparamos com a primeira semana de março, quando foram comercializados 1.606.016,07 de litros, a redução foi de -26,00%”, informa Queiroz.

O estudo também revela que o consumo e o preço do álcool em gel a 70% (unidade de 500ml) aumentou em comparação ao mesmo período de 2019. O produto chegou a custar, em média, no final do mês de março e início de abril, cerca de cinco vezes mais que no mesmo período de 2019, com um consumo que saltou de cerca de 3,3 mil para 31 mil unidades, significando um aumento de quase 1.000%.



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